domingo, 21 dezembro, 2025

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Ibovespa bate 15ª alta seguida impulsionada por queda

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Ibovespa registra 15ª alta consecutiva com otimismo econômico

O principal índice da bolsa brasileira, Ibovespa, fechou a última semana em alta, acumulando 15 recordes consecutivos e atingindo 157.739 pontos nesta sexta-feira (14). A valorização de 0,37% no dia reflete o otimismo dos investidores com a desaceleração da inflação no Brasil e expectativas de cortes na taxa básica de juros, a Selic.

Inflação desacelera e impulsiona o mercado

A inflação oficial registrou alta de apenas 0,09% em outubro, o menor índice para o mês desde 1998, resultando em uma taxa acumulada de 4,68% nos últimos 12 meses, abaixo do teto da meta do Banco Central (4,5%). Esse cenário mais benigno reforça a perspectiva de redução gradual da Selic, atualmente em 15%, que deve ser mantida por um período prolongado para garantir o cumprimento da meta inflacionária.

Impacto no mercado financeiro e câmbio

Além do desempenho do Ibovespa, o dólar fechou a semana cotado a R$ 5,2967, mostrando leve queda de 0,02%, refletindo maior confiança na economia brasileira diante do controle da inflação e da perspectiva de juros mais baixos. O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) também registrou alta moderada de 0,18% em novembro, dentro das expectativas do mercado.

Desafios para o crescimento econômico

Apesar do cenário positivo para o mercado financeiro, o Ministério da Fazenda revisou para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, agora estimado em 2,0%, contra 2,3% previsto anteriormente. O ajuste reflete o custo do juro elevado para conter a inflação, que permanece acima da meta, e um crescimento mais lento esperado para o próximo ano.

Perspectivas para 2026

Para 2026, o mercado financeiro prevê queda da Selic para 12,25% ao ano e crescimento econômico mais modesto, na faixa de 1,78%. O Banco Central mantém vigilância rigorosa para equilibrar o combate à inflação e o estímulo ao crescimento, enquanto o mercado acompanha de perto as decisões futuras do Comitê de Política Monetária (Copom).

Photo by Vadim Shevyrin on Unsplash

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