domingo, 21 dezembro, 2025

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IA em ebulição: Meta usa algoritmos polêmicos e big techs

Semana de turbulência marca o setor de inteligência artificial

A inteligência artificial segue em ritmo acelerado de inovação e controvérsia. Nos últimos dias, três movimentos dominaram o debate: Meta implementa sistema de avaliação de funcionários baseado em IA, investidores questionam ganhos inflados das big techs e agentes de IA mostram limitações quando sobrecarregados.

Meta avalia funcionários com IA polêmica

A Meta anunciou o uso de inteligência artificial para avaliar o desempenho de seus colaboradores. A medida, implementada há menos de 24 horas, gerou preocupações imediatas sobre viés algorítmico e transparência nos processos de avaliação. A empresa não detalhou publicamente como o sistema funciona ou quais critérios utiliza para medir produtividade.

O movimento reflete uma tendência crescente de automação em processos de recursos humanos, mas levanta questões sobre justiça e accountability em decisões que afetam carreiras.

Investidores acusam big techs de inflarem ganhos com IA

Um investidor renomado, ligado ao livro “A Grande Aposta”, acusou as grandes empresas de tecnologia de exagerarem os retornos financeiros gerados por projetos de inteligência artificial. A crítica chega em momento em que ações de empresas de IA derreteram na semana, criando temor sobre uma possível bolha no setor.

A SoftBank reforçou o ceticismo ao vender uma participação de US$ 5,8 bilhões na Nvidia, sinalizando cautela sobre a valorização contínua do mercado de chips para IA.

Agentes de IA falham sob pressão

OpenAI e Google enfrentaram problemas com seus agentes de inteligência artificial quando recebem múltiplas tarefas simultaneamente. Os testes revelaram que os sistemas perdem eficiência e cometem erros quando sobrecarregados, indicando que a tecnologia ainda está longe de ser confiável para operações complexas em larga escala.

O que muda para você

Essas notícias sinalizam que o mercado de IA está entrando em uma fase de maturação crítica. Enquanto as aplicações práticas avançam—como o assistente Lu do Magalu ganhando capacidades de vendedor no WhatsApp—a realidade é mais matizada que o otimismo inicial sugeria.

Consumidores devem esperar por ferramentas de IA mais confiáveis, mas também mais cautelosas. Empresas enfrentarão pressão para demonstrar retorno real sobre investimentos bilionários. E trabalhadores precisam estar atentos a como algoritmos podem influenciar suas carreiras.

Photo by Igor Omilaev on Unsplash

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