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Eleições no Chile: Disputa entre esquerda e extrema-direita
As eleições presidenciais do Chile, marcadas para este domingo, colocam frente a frente a militante comunista Yanet Hara e o candidato de extrema-direita José António Caz. O pleito ocorre após quatro anos de governo do esquerdista Gabriel Boric, que deixou o cargo com baixa popularidade e um cenário de insegurança e instabilidade política.
Contexto e impacto
Segundo análises recentes, a campanha foi dominada por temas como insegurança pública, migração e reformas econômicas. A polarização entre Hara e Caz reflete um país dividido, com eleitores buscando soluções para problemas estruturais que persistem desde a ditadura de Pinochet.
Yanet Hara representa a continuidade da coligação de esquerda que chegou ao poder em 2022, enquanto José António Caz promete medidas mais rígidas contra a criminalidade e uma postura nacionalista. Pesquisas indicam que ambos têm apoio significativo, mas nenhum dos dois conseguiu abrir vantagem decisiva.
Números e posições
- Quase 50 milhões de eleitores estão aptos a votar.
- As pesquisas mostram empate técnico entre os dois principais candidatos.
- O governo Boric termina com aprovação de apenas 28% segundo levantamento do Centro de Estudos Públicos do Chile.
Disrupção política
A eleição chilena é vista como um termômetro para a América Latina, onde a polarização entre esquerda e direita continua a crescer. O resultado pode influenciar políticas regionais, especialmente em temas como migração, segurança e reformas econômicas.
Photo by Olga Stalska on Unsplash





