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Brasil e China firmam parceria em tecnologia nuclear para saúde
Em um encontro realizado em Brasília nesta quinta-feira (13), o Brasil e a China alinharam uma nova era na produção de radiofármacos, insumos essenciais para diagnósticos e tratamentos de câncer e outras doenças. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, e o presidente do Conselho da Corporação de Isótopos e Radiação da China (Circ), Xiao Yafei, discutiram a cooperação técnica e comercial para ampliar a produção nacional desses materiais pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).
O acordo prevê a transferência de tecnologia, proteção à propriedade intelectual e a criação de uma subsidiária da corporação chinesa no Brasil ao longo de 2026, com equipe especializada para operacionalizar a parceria. O objetivo é garantir maior autonomia tecnológica e benefícios diretos para a saúde pública brasileira.
Impactos e avanços
- A parceria promete transformar a pesquisa em saúde, ampliando o acesso a diagnósticos e tratamentos mais eficazes.
- O Brasil poderá reduzir a dependência de importações, fortalecendo a indústria nacional de radiofármacos.
- O investimento conjunto pode gerar avanços técnicos e econômicos significativos para ambos os países.
Contexto global e inovação
Além dessa cooperação, o Brasil tem se destacado em inovação tecnológica global, como evidenciado pela participação de mais de 370 startups brasileiras no Web Summit Lisboa 2025, um dos maiores eventos mundiais do setor. No âmbito da sustentabilidade, a Finep, agência vinculada ao MCTI, tem impulsionado projetos de bioeconomia e tecnologias limpas, com investimentos que ultrapassam R$ 150 milhões para pesquisa na Amazônia Legal, conforme anunciado na COP30.
Esses movimentos refletem uma estratégia nacional para fortalecer a ciência, tecnologia e inovação, alinhando desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.
Photo by NASA on Unsplash
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