Podcast sobre a materia – ouca no Spotify
Relatório Draghi põe pressão sobre a competitividade europeia
Após a divulgação do relatório Draghi sobre a competitividade da União Europeia, líderes e especialistas discutem os próximos passos para enfrentar o atraso econômico frente a EUA e China. O documento, entregue em outubro, aponta que a UE precisa de reformas estruturais urgentes para recuperar seu espaço no cenário global.
Principais pontos do relatório
- A UE perdeu participação em setores estratégicos como tecnologia, energia e manufatura.
- Recomenda maior integração dos mercados de capitais e simplificação regulatória.
- Defende investimentos em inovação e infraestrutura verde.
- Alerta para riscos de fragmentação entre os Estados-membros.
Reações dos governos
Países como França e Alemanha já sinalizaram apoio às propostas, mas há resistência em outros, especialmente sobre a transferência de poderes para reguladores europeus. Segundo analistas, os Estados-membros ainda hesitam em ceder soberania, o que pode atrasar a implementação das medidas.
Impactos econômicos e sociais
O relatório estima que, sem mudanças, a UE pode perder até 1,5% do PIB anual até 2030. Além disso, o desemprego estrutural pode aumentar, especialmente entre jovens e trabalhadores de baixa qualificação. A pressão por reformas também pode gerar tensões políticas internas.
Posição dos principais atores
- Comissão Europeia: defende ações rápidas e integração regulatória.
- Empresas: pedem menos burocracia e mais apoio à inovação.
- Sindicatos: alertam para riscos de desigualdade e precarização do trabalho.




