Maior porta-aviões dos EUA chega ao Caribe e aumenta

Maior porta-aviões dos EUA chega ao Mar do Caribe

No domingo (16), a Marinha dos Estados Unidos anunciou a chegada do USS Gerald Ford, o maior porta-aviões do mundo, ao Mar do Caribe. A embarcação faz parte do grupo de ataque que inclui os destróieres USS Winston Churchill, USS Mahan e USS Bainbridge, e está acompanhada por aeronaves como jatos de ataque e o bombardeiro B-52 Stratofortress.

Operação “Lança do Sul” e combate ao narcotráfico

O USS Gerald Ford integra a operação “Lança do Sul”, que visa combater o narcotráfico na região do Caribe. Segundo o Pentágono, a missão tem como objetivo desmantelar redes criminosas transnacionais que atuam no tráfico de drogas. Desde setembro, ataques norte-americanos já resultaram em pelo menos 80 mortes em 20 investidas contra embarcações suspeitas de transportar drogas no Caribe e no Pacífico Leste.

Pressão sobre o regime de Nicolás Maduro

Especialistas apontam que a presença do porta-aviões aumenta a pressão dos EUA sobre o governo de Nicolás Maduro, acusado por Washington de liderar o chamado “Cartel de los Soles”. A movimentação gerou temores de uma possível ação militar dos Estados Unidos na Venezuela, elevando a tensão entre os dois países.

Cúpula dos Povos e COP30 em Belém

Enquanto isso, no Brasil, o presidente Lula destacou a importância da Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP30, que ocorreu em Belém. Lula afirmou que a conferência climática não seria viável sem a participação da sociedade civil e dos povos indígenas, ressaltando a urgência em decisões sobre financiamento climático, transição energética e combate ao desmatamento.

O presidente também criticou o negacionismo climático e reforçou a necessidade de um mundo mais justo, solidário e livre da pobreza e da crise climática. A Cúpula dos Povos terminou com um evento cultural e distribuição de alimentos na Praça da República, em Belém.

Desafios da competitividade na Europa

Na Europa, debate-se se o continente melhorou sua competitividade desde o relatório Draghi. A discussão envolve a cedência de poderes a reguladores europeus, tema que divide os Estados-membros e impacta a agenda econômica e política do bloco.

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